terça-feira, 30 de agosto de 2011

Uma noite com um "cachorro engarrafado".


É estranho estar dentro de casa, mas ao mesmo tempo se sentir longe de um lar.
Faz muito calor, acordei as 01:40 da madruga e já são 2:20. Não sei o que fazer e ao mesmo tempo mal sei o que estou sentindo. Sinto saudades de um fim de semana vivido recentemente, sinto falta da minha amada aqui ao meu lado, sinto-me responsável e preocupado por algumas pessoas que já são autossuficientes e aquele momento de nostalgia de uma infância familiar que se foi com o tempo.
Minha pressão esta alta, consigo perceber por alguns sintomas no meu corpo: formigamento, dor na nuca, suando feito tampa de marmita entre outros.
Pensei em ligar para alguém para desabafar e conversar um pouco, mas o bom senso me proíbe de ligar uma hora dessa para qualquer ser humano.
Aprendi que realmente é de MUITO valor o cigarro quando se esta com insônia.
Minha cabeça está a mil, passam todos os tipos de pensamentos e vontades, frisando que 100% deles são benéficos e bem feitores.
Me perco nas teclas miúdas do celular, parece que meu corpo busca repouso, mas consigo sentir que o que mais quer descanso é minha mente. Quero e não vejo a hora de me esconder em uma fazenda, muito bem acompanhado, por pelo menos um fim de semana, sem celular e só fazer o carro funcionar na hora de voltar. Sem horas para acordar, dormi, comer, em fim, sem hora pra nada.
Vou continuar correndo atrás do meu bem, do meu futuro e não vou para de lutar.
E assim como vocês, me pergunto agora.
“O que isso tem haver com a falta que sinto de um lar?”





Amaury Neto.
30/08/2011.
Casa de Mamãe.